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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Excesso de zêlo e velhas amizades

Vocês já repararam que quando mais zelamos por algo: quebra, rasga, mancha, ou estraga? Pois é, vez por outra... outra quase sempre, acontece comigo. Adquiro alguma coisa, tenho o maior cuidado... e de repente, ... acontece. Bolsa quando compro, se for a prestação, pode ter certeza que quando terminar de pagar, comprarei outra, não por estravagância, mas porque a outra acabou-se. É sério mesmo. Pode ser da mais cara, a mais barata. Diante disso, pra que exceder em cuidados? Quando acontece agora, corro para o velho e bom sapateiro e peço que pinte, e se preciso for, costure. Como com as reciclagens de sapato. É uma teoria que também venho prestando atenção que pode ser aplicada nos relacionamentos sociais. Quantas vezes morremos por aquela amizade? Damos a maior atenção e confiança, e mais na frente começamos a observar que nem era tão amigo assim. E aquele que passa despercebido por nós, nos dá um "oi", meio tímido é louco ou louca por nossa atenção, nossa amizade. Sem esquecer daquele velho amigo, que a anos não falamos, só porque mudou de cidade, ou se casou. Para velhas e verdadeiras amizades não existe sapateiro, mas atenção e consideração sim, faz reaproximar.

Fernanda Cavalcanti

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