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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

TUDO PASSA

Às vezes a vida nos coloca diante de situações nas quais ficamos extasiados. Sejam momentos bons, que nos embriagam de tanta alegria, satisfação, prazer e autoconfiança. Como também, em situações que nos coloca prostrados diante da dor, tristeza, abandono, insegurança... O que é viver, afinal?! Talvez uma roda gigante de emoções, que hora se está embaixo, hora se está em cima. É a certeza de que "TUDO PASSA", não importa o momento. Guardar os bons e intensos de alegria e prazer, dentro de uma caixa quem sabe.?!.. rsrsrsrs... impossível! Mas, vivenciá-los com todo o vigor e amor. E quanto aos momentos que nos oprimem, enfrentá-los. Travar batalhas árduas, sobretudo, contra nós mesmos.Com a plena convicção de que "TUDO PASSA".


Fernanda Cavalcanti

Pra começo...

O DIREITO DE SER FRÁGIL

Às vezes, por medo de expor a nossa fragilidade, porque parece que o mundo de hoje se esqueceu de mostrar a cultura do esforço que se fez para chegar aonde chegamos, perdemos o direito de chorar. E muitas vezes choramos e não sabemos o porquê estamos chorando.
Ter coragem é descobrir onde está a nossa fragilidade e ali trabalhar com um empenho um pouquinho maior. É não desconsiderar o que temos de bom, mas é também colocar atenção naquilo que ainda temos que melhorar. Não estou pronto, eu não sou perfeito, estou por ser feito, estou sendo feito aos poucos. E no processo de ser feito aos poucos eu vou descobrindo onde é que dói este espinho. Este espinho muda de lugar. Quanto mais uma pessoa está aperfeiçoada no processo de ser gente, maior é a facilidade de conhecer limites.
Conversão é isso. É você educar os outros para ele poder te contar onde estão os espinhos. O espinho não é o defeito, mas é a seta que nos mostra onde temos que trabalhar para ser melhor.
Há tantas situações que nos deixam com o “coração na boca”. Às vezes, nós colocamos muito mais atenção naquilo que as pessoas estão achando de nós, do que no que nós pensamos de nós mesmos.
Examine-se, você é uma pessoa que consegue levar o outro à cura. Em última instância, o que vai sobrar de nós é a nossa vontade de amar. Vamos descobrir o que hoje em nós está "infeccionado", porque é preciso sangrar, é preciso reconhecer-se frágil.


Pe. Fabio de Melo