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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Relato de uma vencedora: Thayanne Angelim

Trago a você hoje, amigo leitor, o relato de diagnóstico do lúpus e superação, de nossa mais nova amiga Thayanne Angelim, lá de Fortaleza-CE.

“Bom, vou contar como tudo começou:
                Em Março de 2010 comecei a sentir umas dores nas articulações, depois meus pés inchando. Então, imaginava que fosse qualquer "besteirinha" e não me preocupei. Contudo passaram alguns dias, e o inchaço só aumentando. Fui ao médico, e lá diagnosticou que eu estava com reumatismo e anemia. O médico passou uns remédios e receitou bastante suco de beterraba. Só que não fiz o que ele disse... Continuei vivendo como se nada tivesse acontecendo. Certo dia fiz uma viagem, e nessa viagem eu cheguei ao destino com meus pés bastante inchados, perceptível a todo mundo. (E todo mundo percebia mesmo, não precisava mostrar). A minha família achou estranho, porém, fizeram como a mim, não se preocuparam. Os dias foram passando e eu comecei a sentir febre. Continuei com as dores citadas acima, e apareceram também: manchas no meu rosto e falta de apetite. E ai sim eu fui ao médico, e nada diagnosticavam. Passavam remédio na veia para passar a febre, mas no dia seguinte tudo de novo. Isso aconteceu em quatro hospitais. Quando foi no quinto hospital meu pai disse que se não tomassem nenhuma providência, iria falar com a diretoria geral, pois os médicos pareciam achar meu caso normal como se fosse uma simples gripe que passa com um remédio qualquer, e pode ir para casa. Daí apareceu um médico, que caiu do céu. Sentou-se e perguntou tudo que eu tinha: os sintomas e desde quando. Com minhas respostas, prescreveu em um papel que era suspeita de Lúpus, e depois disso fui internada, seguindo de um exame de sangue que chamamos de  FAN. Com dez dias chegou o resultado e foi confirmado que eu tinha Lúpus. Minha família ficou desesperada, já que nunca tinham ouvido falar sobre a doença. Mesmo assim, não me preocupei. Minha irmã pesquisou no Google sobre a doença e me mostrou. Fui transferida para outro hospital que fica na cidade onde eu moro, e lá passei vinte dias. Passei três dias em casa, tendo que em seguida voltar ao hospital, pois continuava do mesmo jeito. Mesmo tomando os medicamentos. Os médicos me levaram para UTI e disseram para minha família não ter esperança, já  que eu só teria horas de vida. E lá sim, foi aonde mais sofri. Fiquei contida (amarrada), pois queria fugir daquele lugar. Visitas chegavam e eu chorava; Pedia para ir embora, e claro não podia, enquanto não melhorasse. E com quatro dias na UTI minha família descobre que eu preciso de um reumatologista. Ligam para a médica (reumatologista) por volta da meia-noite, e a mesma liga para a UTI do hospital e manda os enfermeiros e médicos de plantão passar para mim a pulsoterapia (corticóide na veia), e daí foi quando melhorei... depois que comecei a tomar esse remédio na veia, fiquei solta, calma, conformada, bem melhor. E com dois dias saí da UTI e fui transferida pra outro hospital, onde passei apenas uma semana e tive alta. E graças a Deus nunca mais voltei! Hoje trabalho e estudo. Sou noiva e evangélica. Saio, vou ao cinema; tenho uma vida normal. Sou uma pessoa muuiiiiiiiiiiito feliz, até mesmo antes de descobrir a doença! Bom, espero que minha história sirva de testemunho. Mostrando que dá para viver normal com o lúpus. No começo é ruim. Mas depois percebemos o quanto podemos viver normal.
Espero que tenham gostado e que fiquem felizes com minha história. Ah! E se quiserem conversar comigo podem me adicionar no msn: thayanne_ángelim@hotmail.com.
Beijos a todos e que Deus abençoe, e nunca esqueçam o quanto Ele é fiel conosco! AMEM!”



Fernanda Cavalcanti

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