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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

É real... o absurdo como tratam à saúde no Brasil

É triste, porém é a mais pura realidade, a reportagem exibida no Fantástico no último domingo, dia 21/11/2010, a respeito do descaso com à saúde no país, mais especificamente, os processos que existem na justiça na busca por procedimentos médicos: remédios que são absurdamente caros, e o governo muitas vezes se recusa a dar, ou ainda, não os compra, e com isso o paciente não tem como tomar, chegando a piorar, ou até mesmo ir a óbito. Também, pessoas que necessitam ser internadas para se tratarem, uma vez que são portadoras de doenças degenerativas, e os hospitais se recusam a receberem tais pacientes.
Me entristeço, e compadeço, por ser uma destas milhares de pessoas que necessitam recerber mensalmente medicamentos pelo Estado. Só para ter ideia: Para receber, precisei recorrer a Procuradoria Federal, já que não havia portaria para pacientes com Lúpus, e sem falar das inúmeras vezes que fui perseguida, por estar sempre denunciando tais absurdos, e com isso, chegando até mesmo a ter meu processo perdido dentro da própria farmácia do Estado. E ainda, inúmeras vezes tive que ouvir que não tinha minha medicação. Também, ser testemunha, de inúmeras pessoas, sobretudo, de idosos. Que ouviam que não havia seus remédios, sendo estas pessoas portadoras das mais diversas doenças, que em hipótese alguma podem ter seus tratamentos interrompidos.
Recebia duas medicações: Azatioprina e Reuquinol. Hoje, só recebo Azatioprina. Por que? Segundo "eles", o Reuquinol só está destinado aos portadores de Artrite Reumatóide, ou seja, o CID do Lúpus não está incluso para receber esta medicação. É fogo! Uma vez que é uma medicação indispensável ao meu tratamento. Quem tem Lúpus, sabe bem. E os médicos sabem disso. Mas, por uma burocracia, e falta de boa vontade dos médicos de lá de cima do Ministerio da Saúde, e que são responsáveis por estas análises, de fazerem novas adequações entre os medicamentos e as doenças.
Fernanda Cavalcanti

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