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sábado, 6 de agosto de 2011

Celebrando meus 30 anos: Ciclos

A vida interruptamente de tempos em tempos nos obriga a terminar e começar um ciclo. O que é necessário a nossa evolução. Sem essa perfeita estratégia natural, não cresceríamos, e criaríamos nossas próprias defesas e conceitos.
Vejo algo estraégico também, uma vez que somos obrigados a evoluir, não caímos no comodismo de vivermos rodando nos mesmos pensamentos e vícios. Por um golpe mesmo caímos, e a partir daí escolhemos estar no chão, ou levantar-se com o ímpeto dos grandes heróis que sabem recomeçar.
Tantas vezes são necessários os recomeços, partir de onde paramos, agora com outra visão, com uma casca mais resistentes. Não mais com o desespero de criança quando perde o brinquedo, mas com mansidão de um adulto que sabe que para tudo existe um tempo.
A vida nos obriga a começar um novo ciclo, a partir do momento que certas coisas não nos agradam mais. Que aquilo que acreditávamos que era bom, não passava de devaneios da juventude. Que o bom mesmo, é estar dentro de si. Buscando paz, mansidão e a certeza que a vida, está além do que conseguimos enxergar. Que o desespero, da lugar a plenitude da sabedoria de saber esperar. É olhar para trás não com desdém, mas com agradecimento por cada pedra e buraco que foi preciso ultrapassar. Valorizar o simples, o belo, as verdadeiras amizades conquistadas no decorrer de cada ciclo. Ao mesmo tempo se ver como criança e adulto dentro de um único corpo.

Isso tudo, sou eu hoje. Fecho mais um ciclo para dar início ao que vem...

Celebrando meus trinta anos.
Fernanda Cavalcanti

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