Tratar de educação hoje, está se tornando cada vez mais "melindroso", sobretudo, a educação das crianças e jovens, já que os conceitos mudaram, e estão mudando numa constante a cada dia. Como por exemplo, muitos pais não se sentem "responsáveis" em educar a criança. Creditam toda a educação de seus filhos na maioria das vezes à escola. Sabe aquela educação que vem de casa mesmo?! Muitos não querem mais ter essa responsabilidade, ou por falta de tempo, ou por acomodação mesmo. Pais ausentes não só fisicamente, mas no acompanhamento, na preocupação da construção do ser de seus filhos. Ausentes de carinho, de simplesmente uma palavra de "pai" e "mãe". Os educadores que estão no chão da escola, sabem bem o que estou dizendo: convivemos com crianças e jovens cada vez mais sem educação. Uso este termo, porque não há outra palavra para caracterizar. Sujeitos que não respeitam o professor, os colegas, e principalmente a si próprio. E muitos dos pais, ainda aplaudem certas atitudes, e acham que a escola, e, especialmente, o professor deve aceitar tais ações. Com isso, percebemos o quanto é grande a desvalorização desse educador como profissional, e como pessoa. Crianças "danadas" sempre existiu, e sempre vai existir. Mas, desrespeitosas, e sem noções de conceitos básicos de educação, que se deve aprender em casa, é grande e alarmante o crescente número. Jovens, que não tem ideais. Não se preocupam com o amanhã. Não tem opinião própria, vivem do modismo, da ditadura dos "rebolations", que aparecem. Fala-se muito em: "qual é o planeta que queremos deixar aos nossos filhos?". Contudo, a pergunta deve ser reformulada: "Que tipo de filhos queremos deixar ao nosso planeta?"
É preciso que haja uma reflexão acerca dos cidadãos que estamos formando. Faço tal proposta, principalmente, aos pais e mães.
Fernanda Cavalcanti
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