O errar é a tentativa do acertar. Muitas vezes erramos e nos desesperamos acreditando que tudo está perdido. Nos punindo de coisa que muitas vezes não passou de uma tentativa de acerto. Achando que foi o cúmulo do absurdo. Claro, que algumas pessoas se apoiam nesta definição como redenção a tudo de errado que cometem. Pessoas que não conseguem compreender, ou melhor distinguir entre o erro na tentativa de acerto, do erro vicioso. Felizes são aqueles que erram e conseguem não ter qualquer sentimento de culpa. Que assim o fazem como coisa corriqueira. São mais felizes pelo simples fato de não carregarem dentro de si sentimento algum de culpa. Admiro tais criaturas. Não pelo erro. Mas, pela capacidade que tem em serem diante do erro, tão naturais. Contudo, não as queria ser. Pobres de sentimento, pobres de espírito.
Fernanda Cavalcanti