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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dor de Cabeça e Dor de Cabeça Lúpica

Sinto dores de cabeça quase todos os dias. Daí partilhei essa queixa com minhas irmãs borboletas do facebook. E uma delas indicou-nos este site que traz uma matéria que trata justamente acerca de dores de cabeça e dores de cabeça em pessoas com lúpus:

Reumatologia/Doenças Auto-Imune

Lúpus e o Sistema Nervoso Central

14/06/2004



Revisado por Terry L. Moore, MD
Director of Rheumatology at St. Louis University School of Medicine and Health Sciences Center, Director of Pediatric Rheumatology at Cardinal Glennon Children's Hospital,
Professor of Internal Medicine and Pediatrics at St. Louis University School of Medicine.

O envolvimento do Sistema Nervoso Central é muito comum no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Ele pode variar da forma mais simples até àquela que requer tratamento por toda a vida. É a manisfestação do lúpus mais difícil de ser diagnosticada -- muitas vezes é difícil distinguí-la dos sintomas de outras doenças e/ou medicamentos.
Sintomas
Dos pacientes lúpicos, cerca de 24 a 51% apresentam envolvimento do SNC. Embora este envolvimento do SNC no lúpus tenha sido objeto de muitos estudos, é difícil comparar essas diferentes pesquisas porque não existem definições padronizadas para essa situação. Enquanto alguns pesquisados consideram sintomas mais simples como envolvimento com o SNC, outros consideram apenas os sintomas mais graves. A seguir, você tem uma lista dos sintomas mais reconhecidos:

  • Disfunção cognitiva
  • Dores de cabeça
  • Convulsões
  • Alterações na consciência
  • Meningite asséptica
  • Hemorragia cerebral
  • Paresia (perda de sensibilidade)
  • Mielopatia
  • Neuropatia periférica
  • Disfunção das habilidades motoras
    • Ataxia
    • Tremor
    • Coréia
  • Alterações de comportamento
    • Psicose
    • Síndrome orgânica do cérebro (SOC/OBS)
    • Depressão
    • Confusão
    • Desordem afetiva
  • Derrame
  • Neurite ótica
  • Pseudotumor cerebri
Definições
Indo um pouco além nas definições de alguns dos sintomas apresentados:
Disfunção cognitiva
A disfunção cognitiva poderia ser descrita como a dificuldade de pensar/concentrar, dificuldade de falar, dificuldade de lembrar e dificuldade de manipular números -- algumas vezes mencionada (pelos pacientes) como mente embaçada. Estima-se (a partir de diversas pesquisas) que entre 20 e 40% dos pacientes com lúpus tenham alguma disfunção cognitiva.

Perfis psicológicos tais como, MMPI ou a "Wechsler Adult Intelligence Scale" são frequentemente úteis para diagnosticar a disfunção, mas seus resultados podem ser distorcidos por medicamentos ou fadiga. As disfunções cognitivas podem ser encontradas em adultos e crianças, e parecem ter correlação com a presença e níveis de certos anticorpos (anti-dsDNA, anticorpos linfocitóxicos, anticorpos anti-neuronais).
Dor de cabeça - Dor de cabeça lúpica
Dor de cabeça sé uma das mais freqüentes manifestações em pacientes lúpicos com envolvimento do Sistema Nervoso Central. Pesquisas indicam que essas dores de cabeça podem ser vasculares (tais como a da enxaqueca) ou musculares. Foram observadas algumas associações entre a forma vascular e a presença de anticorpos antifosfolipídeos. Também existem indicações de que as dores de cabeça vasculares tem correlação com a atividade da doença. O tratamento para essas dores podem variar desde o tratamento usado nas enxaquecas até simples aspirinas - não existe um único tratamento que funcione para todos os pacientes lúpicos com dor de cabeça.

Os pacientes lúpicos apresentam mais enxaquecas parciais ou enxaquecas oculares, do que o resto da população em geral. Uma enxaqueca parcial ou ocular é descrita como os sintomas iniciais, comuns nas enxaquecas (tais como distúrbios visuais), sem a dor de cabeça propriamente dita.
Convulsões
As convulsões no lúpus não foram adequadamente estudadas. Em parte, porque a incidência de convulsões diminuiu significativamente nas últimas décadas - devido ao tratamento imediato de manifestações mais graves. Alguns relatórios associam as convulsões a antifosfolipídeos. As convulsões normalmente respondem bem à terapia com esteróides e/ou medicamentos anticonvulsivos. O maior problema ao lidar com convulsões e lúpus, é que muitos dos medicamentos usados para tratá-lo podem causar as convulsões: esteróides, antimaláricos e alguns citotóxicos.

Mielopatia
Mielopatia - doença da espinha dorsal - é uma manifestação rara do lúpus. Alguns estudos indicam que há uma associação entre a mielopatia e anticorpos antifosfolipídeos. Os estudos também mostram uma correlação entre a mielopatia lúpica e o lúpus neonatal, hipertensão pulmonar, neurite ótica, meningite asséptica e gravidez. Existem três apresentações principais para a mielopatia lúpica: grandes infartos na espinha dorsal (áreas que "morrem" devido à falta de fluxo sangüíneo), hematomas subdurais na espinha dorsal (sangramento dentro da espinha) e leucomielopatia subapical (doença dos tratos condutores da espinha). Os tratamentos mais efetivos dependem do paciente específico, e normalmente incluem: altas doses de esteróides, heparina e ciclofosfamida.

Neuropatia periférica
A neuropatia periférica ocorre em mais de 20% dos pacientes lúpicos. Os sintomas incluem: síndrome do túnel carpal, sensações alteradas (paralisia, "tingling", queimação) na pele, distúrbios visuais, dores na face, tremor nas pálpebras, zunido nos ouvidos, e "dizziness". Sintomas podem ser devidos à outras condições que não o lúpus (tais como os medicamentos, traumas e outras doenças).

Exames elétricos, tais como o eletromiograma (EMG) e exames de condução dos nervos são normalmente úteis para determinar se os sintomas têm outra origem ou causa.
Inflamação dos nervos periféricos (chamada mononeurite múltipla) é tratada com corticóides.
Disfunção das habilidades motoras
Essas manifestações são raras, ocorrendo em apenas 5% dos pacientes com lúpus. Os sintomas normalmente consistem em dificuldade para usar os músculos tais como caminhas ou apertar objetos. A grande maioria dos pacientes com esses sintomas é criança. Esteróides e Haloperidol são as opções de tratamento. Parece que um bom percentual desses pacientes (20%) também têm evidências de anticorpos antifosfolipídeos.

Síndrome Orgânica do Cérebro
Qualquer tipo de trauma no cérebro, pode sarar e cicatrizar - isso inclui os traumas causados pelo LES. A Síndrome Orgânica do Cérebro é devida a traumas anteriores no cérebro (de qualquer causa) que não foram curados adequadamente. Cerca de 30% dos pacientes lúpicos apresentam evidências de SOC. A verdadeira SOC (crônica) não tem nenhuma tratamento efetivo - ela é, ao mesmo tempo, não progressiva e irreversível.

"Pseudotumor Cerebri"
O "Pseudotumor Cerebri" é uma forma de hipertensão intracraniana benigna. Os pacientes normalmente reclamam de dores de cabeça. Seus discos óticos se apresentam inchados, mas o fluído sinovial está normal. Isto normalmente se manifesta em mulheres jovens, é está associada à suspensão rápida da ingestão de esteróides ou "dural venous sinus thromboses". O tratamento normalmente consiste do uso de altas doses de esteróides ou agentes anticoagulantes/antiplaquetas.

Etiologia - As causas
Existem várias classificações para as causas do envolvimento do Sistema Nervoso Central:
  • Vasculopatia (problemas com os vasos sangüíneos)
    • Hialinização (uma substância formada na parede dos vasos, que ocorre quando os vasos estão degenerando)
    • Inflamação perivascular (inflamação em volta dos vasos sangüíneos)
    • Proliferação endotelial (um engrossamento das paredes dos vasos)
    • Trombose (coágulos)
  • Infartos (obstrução do fluxo sangüíneo)
    • Microinfartos
    • Grandes infartos
  • Hemorragia (sangramento)
    • Subaracnóideo (sangramento sob uma das "coberturas" do cérebro)
    • Microhemorragias (sangramentos muito pequenos, algumas vezes não diagnosticados)
    • Subdural (sangramento entre a cobertura principal do cérebro/espinha dorsal)
    • Intracerebral (sangramento no cérebro)
  • Infecção
    • Meningite (infecção das meninges - cobertura - da espinha dorsal)
    • Inflamação perivascular (inflamação resultado de infecção ao redor dos vasos sangüíneos)
    • Hemorragia séptica
    • Cerebrite focal (locais específicos de inflamação dentro do cérebro)
    • Vasculite (inflamação dos vasos sangüíneos)
Tratamento
A dificuldade em diagnosticar e tratar do envolvimento do Sistema Nervoso Central consiste, é claro, no fato de que existem muitas outras causas para a maioria desses sintomas. As seguintes possibilidades precisam ser eliminadas antes que o paciente possa ser diagnosticado:
  • Efeitos de medicamentos
  • Fibromialgia
  • Infecções no Sistema Nervoso Central
  • Estresse emocional
  • Doença não relacionada ao lúpus
  • Esclerose Múltipla ou Esclerose Lúpica
  • Desequilíbrios eletrolíticos e nos fluídos
  • Desordem psiquiátrica
Como já dissemos, diagnosticar e tratar um paciente lúpico com envolvimento do Sistema Nervoso Central pode ser muito difícel. Devido às várias possíveis causas para os sintomas - que não o lúpus -, é importante que você seja devidamente avaliado. O que inclui uma boa avaliação? Os exames a seguir deveriam fazer parte de qualquer bom exame neurológico:
  • Histórico detalhado
  • Exame físico
  • Exames laboratoriais
    • CBC e Diferencial
    • Taxa de Sedimentação
    • Perfil ANA
      • ANA
      • Anti-dsDNA
      • Anti-ribosomal P
    • Níveis de Complemento
    • Antifosfolipídeos
  • Exames Especializados (que podem ou não estar disponíveis para todos os médicos)
    • CT Scan
    • MRI
    • EEG
    • Spinal Tap
    • PET ou SPEC scans
    • Testes Neuropsiquiátricos
O tratamento do paciente lúpico com envolvimento do Sistema Nervoso Central, depende do paciente, do médico, da doença. Os medicamentos podem incluir: esteróides, imunossupresivos, afinadores do sangue, antibióticos, anti-convulsivos ou anti-depressivos. Embora alguns pacientes tenham sintomas irreversíveis, um grande percentual se recupera após algum tempo.

Lúpus Brasil


IMPORTANTE
  •  Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. 
  • As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.
Publicado por: Dra. Shirley de Campos 
Fonte

terça-feira, 26 de abril de 2011

10 de Maio


10 DE MAIO
“DIA INTERNACIONAL EM ATENÇÃO À PESSOA COM LÚPUS”

Não sei se aprenderia

Confesso que precisei de dez anos para aceitar a minha realidade: a realidade de quem precisa aprender a cada novo dia a conviver com o Lúpus. E a cada nova aprendizagem, vejo também a vida através de um novo prisma. A cada nova manhã descubro que posso ser mais feliz do que o dia anterior. Sem demagogia, não sei se não tivesse lúpus, estaria de fato valorizando tanto a vida e as coisas que de fato valem a pena.
Fernanda Cavalcanti

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ressuscite todos os dias

Como o Natal, a Páscoa também tem o seu significado todo especial. Principalmente, aos cristãos católicos, por sua riqueza simbólica e litúrgica. Cada dia da Semana Santa tem sua característica evangélica, começando com o Domingo de Ramos, no qual marca a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, e encerrando com a Páscoa, que traz a Ressurreição do Cristo.
Contudo, hoje começo a perceber que é bem mais: Que a Semana Santa deveria se estender ao longo de todo o ano. Que as pessoas não deveriam falar de paz e fraternidade só durante os rituais litúrgicos dentro das igrejas. Mas, que tudo isso fosse extendido até as casas, as ruas, enfim em todos os lugares em que aja vida.
Toda a simbologia é muito rica e viva de sentidos. Cada gesto tem um porque. Olha, mas por que não ressuscitar todos os dias? Cristo trouxe ao mundo a máxima de todos os tempos: "Amai-vos uns aos outros". Porém, esta verdade ainda paira no ar. E muitas vezes só é lembrada nestas épocas dentro dos templos sagrados. E nós, não somos templos do Espírito Santo? Não sou eu que digo, esta na Bíblia em I Cor. 6, 19. E se somos templos, como o próprio Cristo foi templo, por que não também, ressuscitar? Ressuscitar a cada manhã. (Por isso que Jesus ressuscitou nas primeiras horas do dia, para nos mostrar que a cada dia é um novo recomeço.). Fazer diferente. Olhar mais para os próprios atos, Refletir em tudo que é feito. Buscar sim, a perfeição espiritual. Fazer a Páscoa acontecer todos os dias. Ressuscitar sempre a cada novo dia.

 Fernanda Cavalcanti

Síndrome de Guillain-Barré

Estranho. E parece complicado. Para tanto, é uma síndrome rara, mas por ser "rara" muitas pessoas podem vir a tê-la, e não obtendo o diagnóstico a tempo a um tratamento eficaz, pode vir a ser fatal.

"A síndroma de Guillain-Barré (polinevrite aguda ascendente) é uma forma de polineuropatia aguda rapidamente progressiva caracterizada por debilidade muscular que, por vezes, conduz à paralisia.
A causa deve-se, provavelmente, a uma reacção auto-imune (o sistema imune ataca a bainha da mielina). Em 80 % dos casos, os sintomas iniciam-se entre 5 dias e 3 semanas após uma perturbação infecciosa trivial, uma intervenção cirúrgica ou uma vacinação.
Sintomas
A síndroma de Guillain-Barré costuma iniciar-se com debilidade, formigueiro e perda da sensibilidade em ambas as pernas, que depois afecta os braços. A debilidade é o sintoma principal. Em 90 % dos afectados pela síndroma de Guillain-Barré a debilidade é mais acentuada entre a segunda e a terceira semanas. Em 5 % a 10 % dos casos, tal debilidade manifesta-se nos músculos respiratórios, ao ponto de ser, por vezes, necessário um respirador artificial. Cerca de 10 % dos doentes necessitam de ser alimentados por via endovenosa ou através de uma gastrostomia (colocação, através da parede abdominal, de um tubo até ao estômago) devido à debilidade dos músculos da cara e da deglutição.
Nos doentes mais gravemente afectados pode verificar-se uma disfunção do sistema nervoso autónomo, com flutuações da pressão arterial e arritmias cardíacas. Uma das formas da síndroma de Guillain-Barré produz um grupo de sintomas não habituais, como paralisia dos movimentos oculares, dificuldade em andar e desaparecimento dos reflexos. Considerados de forma global, cerca de 5 % dos afectados pela síndroma de Guillain-Barré falecem por causa da doença.
Diagnóstico
Os médicos devem diagnosticar a doença baseando-se no padrão dos sintomas, dado que não há qualquer exame laboratorial específico da síndroma de Guillain-Barré. Com o objectivo de afastar outras possíveis causas de debilidade profunda, são efectuados diversos exames, como a análise do líquido cefalorraquidiano da medula espinhal (obtido através de uma punção lombar), um electromiograma, estudos da condução nervosa e análises de sangue.
Tratamento
A síndroma de Guillain-Barré é uma doença muito grave que requer a hospitalização imediata dado que pode agravar-se muito rapidamente. O diagnóstico é de grande importância porque, quanto mais cedo se iniciar o tratamento adequado, melhor será o prognóstico. Os doentes são controlados muito de perto com o objectivo de poder aplicar-se respiração assistida, no caso de ser necessária. Para prevenir as úlceras e as lesões provocadas por uma permanência prolongada na cama, as enfermeiras tomam precauções utilizando colchões moles e voltando o doente de duas em duas horas. A fisioterapia é também importante para prevenir a rigidez muscular e preservar a função dos músculos e das articulações.
Depois de estabelecido o diagnóstico, o tratamento escolhido é a plasmaférese (extracção de substâncias tóxicas do sangue) ou a infusão de imunoglobinas. Os corticosteróides já não se recomendam porque não se demonstrou a sua eficácia e porque na realidade podem agravar a evolução da doença.
As pessoas com a síndroma de Guillain-Barré podem melhorar espontaneamente, mas sem tratamento a convalescença pode prolongar-se muito. As pessoas que recebem um tratamento precoce podem experimentar uma melhoria muito rápida (em questão de dias ou de semanas). Caso contrário, a recuperação pode levar meses, embora a maioria recupere quase completamente. Cerca de 30 % das pessoas (inclusive uma percentagem superior em crianças com esta doença) têm ainda debilidade ao fim de 3 anos. Depois de uma melhoria inicial, aproximadamente 10 % dos doentes têm recidivas e desenvolvem uma polineuropatia crónica recidivante. As imunoglobulinas e os corticosteróides podem ser benéficos para esta forma persistente da síndroma de Guillain-Barré, tal como a plasmaférese e os fármacos que deprimem o sistema imunitário."
Fernanda Cavalcanti

terça-feira, 12 de abril de 2011

Brigue por você!

Nascemos sozinhos, e sozinhos partiremos deste mundo. É o dito mais certo que pode existir, e brilhante quem ao dito deu palavras... rsrs... Bem pessoal, começo esta publicação fazendo uma reflexão sobre. Mais exatamente sobre a necessidade que devemos ter em brigar por nós mesmos, ou seja, brigar pelo que acreditamos ser o melhor. Fazer por onde a pessoa principal seja feliz, você.
A maioria das doenças estão ligadas ao estado emocional acumulado. Traduzindo: o acúmulo de estresse, e não esquecendo, as tristezas e rancores que guardamos, são os principais vilões à saúde. Portanto, não tenha medo. Grite, corra, se rasgue, mas desabafe. Brigue por você! Por sua felicidade, e, sobretudo, por sua qualidade de vida.

Fernanda Cavalcanti

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Anjos...

Essa semana, exatamente ontem 7 de Abril, aconteceu um crime bárbaro, que chocou o mundo. Crianças  em uma escola pública do Rio de Janeiro foram brutalmente assassinadas por um ser desestruturado mentalmente. Um assassino frio e cruel, que planejou meticulosamente tal chacina. Em sua maioria foram meninas as vítimas, que segundo o relato dos sobreviventes eram colocadas lado a lado, e em seguida alvejadas na cabeça pelas balas saídas da arma do assassino.
O que levou este jovem de 24 anos cometer esta atrocidade? Revolta, vingança, extremismo religioso, esquizofrenia. Isto, possivelmente com exatidão, ninguém saberá, uma vez que todas as indagações se dissiparam quando o mesmo, atirou em sua própria cabeça.
Neste momento, não existem palavras para consolar as famílias das crianças mortas. O silêncio, a reflexão, a oração são os caminhos viáveis ao consolo, sobretudo, espiritual.
Deixo aqui meu silêncio em solidariedade a cada pai e mãe que perderam seus anjos.
Fernanda Cavalcanti

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tudo no tempo certo, e como tem que acontecer

Todo ser humano é imapaciente por natureza, e assim, teima em querer acelerar o processo das coisas. Quer a todo custo ser dono do tempo. Desde criança carregamos essa ansia. Lembro bem que quando pequena, queria porque queria ser logo adulta. Acreditava, que aos dezoito anos já seria administradora de uma grande empesa, e já moraria só em meu belo apartamento. E vejam só: to a beira dos trinta, pedagoga, e ainda moro com papai e mamãe... rsrsrs... Não estou reclamando não. Amo minha profissão, mais ainda amo e adoro a companhia de meus mais, e que alegria,"quase trinta". Quero só dizer que tudo acontece, como e quando tem que acontecer. Nada foge do que a vida nos reservou. Não esquecendo também, dos caminhos que tomamos que contribuíram e contribuem ao que somos hoje.
Muitas vezes o que acreditamos piamente que é bom, na verdade não e tão bom assim para a nossa vida. E naturalmente Deus se encarrega de desviar de nosso caminho para que não soframos mais tarde. Não temos o poder de mudar nada que faz parte da naureza, e nem muito rnenos as pessoas. No máximo que podemos fazer é ajudar quando precisam de ajuda, e rezar sempre por aqueles que nos são especiais.
Nada absolutamente nada, acontece sem a ordem Deus. E ser humano nenhum muda  a direção de seu caminho, se não quiser. É isso que usa-se para definir, livre-arbítrio.
Fernanda Cavalcanti

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O descanso é necessário

Quando pensa-se em descanso, vem logo à cabeça o que? Dormir, claro. Exatamente! Só que ao descanso não bastam as horas de sono. Vai além. Ora, quantas vezes dormimos, dormimos e ainda contiuamos cansados. É a prova de que o descanso depende inclusive de um estado de relaxamento total do corpo e da mente. Para isso faz-se necessário o exercício de desprendimento das coisas que realizamos durante o dia, ou melhor dizendo, desligar a mente. NÃO É FÁCIL! Particulamente dizendo, sofro com isso. Inúmeros pensamentos se agitam justamente na hora de ir para a cama. Mas, existe uma ação que por vezes me relaxa, e me leva ao repouso, que é a oração. O ato mais especificamente de refletir as coisas que ocorreram ao longo do dia, entregando a Deus. Sejam coisas não só boas, mas também, as que não deram muito certo.
Se você anda perdendo o sono, e se sentindo sobremaneira fadigado no dia seguinte, faça a experiencia. E terás a prova de que medida que se reza, a mente se desprende.
Fernanda Cavalcanti