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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Programa "Saúde não tem preço"

É com imensa alegria que recebo o convite feito pelo Ministério da Saúde para divulgação da Campanha "Saúde não tem preço", com o objetivo de tornar público, o acesso aos medicamentos para  controle da hipertensão e diabetes. Que agora serão distribuídos gratuitamente nas Farmácias Populares

Confira na íntegra:



Fernanda Cavalcanti

Emmanuel fala sobre o carnaval

Emmanuel
Chico Xavier em Julho de 1939 
Revista Internacional de Espiritismo.

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.


É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização. 


Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.



Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.



Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.



Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam:



* Os leprosos, 
* Os cegos, 
* As crianças abandonadas, 
* As mães aflitas e sofredoras. 

Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? 
Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.
 
 
Fernanda Cavalcanti

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cuidado com as juntas (articulações)

Nós que temos lúpus geralmente temos grande acometimento em nossas juntas, articulações. Parece que as grandes dores centralizam-se bem nelas, quando estamos em crise, ou quando há o desgaste físico.
Na primeira crise, por exemplo, fiquei até mesmo sem andar devido as grandes dores que sentia, além do inchaço. Sem falar que quando me canso ao extremo, as primeiras partes que reclamam meu exagero são as articulações, juntamente com as dores de cabeça.
Portanto, sempre vale o cuidado principalmente com os exercícios físicos, evitando os que causam grande impacto sobre as articulações, como a musculação, bicicleta em excesso e outros. Por isso, são preferíveis os realizados na água como a hidroginástica. E outra atividade que é muito boa não só as juntas, como também a circulação, é a caminhada. De leve claro, sem exagerar.
Ainda não esquecendo, de alongar antes e depois de qualquer exercício. E logicamente após o Sol se por.
Uma observação importante é para quem fica o dia todo na frente do computador, trabalhando como eu. Faz-se necessários momentos de pausas, esticando os dedos, girando os punhos, movimentando o pescoço e sem dexar de andar um pouquinho para as pernas terem maior circulação.
Fernanda Cavalcanti

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Lúpus em bebês

Todas nós portadoras de lúpus que desejamos um dia sermos mães, carregamos dentro de nós inúmeros questionamentos, tais como: Será que perderei meu bebê? Será que meu filho nascerá com lúpus, ou algum outro problema? Durante a gravidez, terei que continuar tomando remédios para evitar uma crise? Vários são os questionamentos que nos cercam. O ideal é ter uma conversa séria e esclarecedora com o médico que acompanha o tratamento para o lúpus, e também, com o ginecologista.
Veja a seguir perguntas e respostas sobre este assunto, no site Superando o Lúpus:

É comum o bebê nascer com Lúpus?
Não, aproximadamente 1 a 2% das crianças nascidas de mulheres com doenças autoimunes, incluindo Lúpus Eritematoso Sistêmico e síndrome de Sjögren, apresentam Lúpus Neonatal.
Quais as complicações que o Lúpus pode provocar ao bebê?
As pacientes com Lúpus controlado nos seis meses que precedem a gestação e com função renal estável e normal ou quase normal têm menos chance de ter recém-nascidos com complicações. São descritos como complicações:
1. Perda fetal em até 50% das gestações, com maior risco para as pacientes com Lúpus ativo, hipertensão arterial, nefrite lúpica, queda dos níveis de complemento, níveis elevados de anticorpos anti-DNA, anticorpos anti-fosfolípides ou queda das plaquetas.
2. Parto prematuro
3. Lúpus Neonatal em 1 a 2% das gestações: a principal complicação do Lúpus Neonatal é o bloqueio cardíaco completo, uma arritmia grave que necessita de tratamento.
4. Algumas medicações podem passar para o leite materno dificultando o aleitamento.
O bebê com Lúpus Neonatal, ele terá os sintomas para o resto de sua vida?
As lesões de pele não deixam cicatriz e desaparecem em 6 a 8 meses. Em criança que não apresenta bloqueio cardíaco ao nascimento ou na época do diagnóstico do Lúpus Neonatal, é baixo o risco de desenvolver doença cardíaca tardia. As crianças com bloqueio cardíaco incompleto (primeiro e segundo grau) podem evoluir para bloqueio cardíaco completo, com risco de limitação aos exercícios e morte se não for tratado com a colocação de marcapasso. Nos pacientes tratados com marca-passo a evolução é excelente, entretanto 5 a 10%, podem desenvolver insuficiência cardíaca, na evolução. Criança com Lúpus Neonatal tem maior risco de desenvolver doenças autoimunes e reumáticas, como: artrite idiopática juvenil, psoríase, doenças de tireóide e diabete.
O bebê com Lúpus poderá tomar vacinação normalmente?
Crianças com Lúpus podem receber todas as vacinas exceto sabin, caso a mãe esteja utilizando corticóide em altas doses ou drogas imunossupressores, pois a criança ficará eliminando o vírus por 30 dias e a mãe pode se contaminar.
Qual especialista cuidará do bebê com Lúpus?
O pediatra, o reumatologista pediátrico e nos casos de bloqueio cardíaco o cardiologista pediátrico.
Qual tipo de tratamento o bebê é submetido?
O tratamento do Lúpus Neonatal depende da manifestação que o recém nascido apresenta. Gestantes lúpicas podem ter recém nascidos com Lúpus Neonatal e bloqueio cardíaco congênito, alteração grave por reduzir os batimentos cardíacos. Nestas condições gestantes devem realizar ecocardiogramas de controle. O tratamento pré-natal ou intra-útero para a prevenção do bloqueio cardíaco deve ser discutido e orientado pelo reumatologista e obstetra. Após o nascimento, o tratamento do bloqueio cardíaco pode ser feito com medicações, mas 2/3 dos recém-nascidos necessitam de marcapasso. Se a alteração é apenas da pele, deve-se orientar menor exposição à luz ultravioleta, uso de protetor solar (kids) e corticóide tópico quando necessário. Outras alterações, além da pele e cardíacas, podem estar presentes, como sanguíneas e do fígado, mas geralmente são leves e transitórias, desaparecendo por volta dos seis a oito meses. Em alguns destes pacientes pode ser necessário utilização de medicamentos, orientados pelo reumatologista pediátrico.
Quais os cuidados que os pais precisam ter?
A maior preocupação é o acompanhamento e tratamento dos recém-nascidos com bloqueio cardíaco congênito, cuja orientação será fornecida pelo reumatologista e cardiologista pediátrico. As outras manifestações regridem em média com seis a oito meses de idade, mas a criança com Lúpus Neonatal deve ser acompanhada, pois pode apresentar alguma doença auto-imune ou reumática no futuro, È necessário o alerta de que o Lúpus Neonatal pode recorrer com maior frequência em gravidez subsequente de mães com os anticorpos positivos.

DRA. SILVANA B. SACCHOTTI
DRA. EUNICE MITIKO OKUDA
DRA. MARIA CAROLINA DOS SANTOS
DR. MARCOS VINÍCIUS RONCHEZEL
DRA. WANDA ALVES BASTOS
REUMATOLOGISTAS
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO


Fernanda Cavalcanti

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A vida que temos, é a vida que escolhemos ter

Achamos que o nosso problema sempre é maior do que o do outro. Isso, porque somos egoístas. Se pararmos para olhar, sobretudo, em se tratando de doença, podemos perceber que no mundo existem pessoas que sofrem muito mais do que nós. Tantas são as pessoas com doenças difíceis de serem diagnosticadas, e até mesmo ainda hoje para a ciências, difíceis de serem tratadas, como certos tipos de câncer, por exemplo.  O lúpus em determinadas pessoas, aparecem de maneira devastadora. Não quero aqui julgar o olhar de ninguém. Até porque, como diz meu grande e eterno professor Jales: "Todo ponto de vista, é visto de um ponto." Quantas vezes, você já reclamou hoje? Murmurou pelos cantos até mesmo o porquê de não ir à praia com seus amigos durante um dia ensolarado.  Por que não pode pegar Sol? (Meu Deus,  por vezes ainda questiono  isso, mesmo sabendo o quanto o Sol faz mal ao meu problema.). Por que ao invés disso, não mudar hábitos? A começar da maneira de pensar. Parar de complicar as coisas, de sempre ver o lado negativo, ruim. Por que não ir à praia e curtir um belíssimo final de tarde? Dar aquele mergulho, sob os primeiros raios na noite. (A água do mar essa hora, é bem quentinha... rsrrsrs...) Tudo na vida se resolve quando temos a atitude de querer fazer, e ser diferente. De parar de olharmos só e exclusivamente para nós mesmos, e prestarmos atenção como têm pessoas a nossa volta que sofrem muito mais, e nem por isso vivem reclamando pelos cantos.

Olhemos para frente, com fé e esperança. Pois a vida que temos, é a vida que escolhemos ter.

Fernanda Cavalcanti

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O bem que se deixa de fazer

 
As coisas acontecem sempre no momento e na hora que devem acontecer. Dentro do que é determinado por nossas ações. Seja bom, ou não, o que é feito, refletirá como consequência futura. Aja vista, pior do que o mal que se fez, é o bem que se deixa de fazer.
Fernanda Cavalcanti

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A Arte da Improvisação

Você que é educador, e lida todos os dias com a realidade de ter um plano de aula a dar conta, e até mais: ter que estar sempre preparado para qualquer situação que aparecer.
E também a você que não é eucador de ofício, mas está na realidade de lhe dar com a preparação de pessoas, seja com palestras, cursos e outros mais. Leia esta matéria a seguir, publicada pela Revista Veja no dia 13 de janeiro de 2011:

A arte da improvisação
"Quanto melhores e mais detalhados os materiais disponíveis, mais o professor pode se preparar para o momento da aula"
 
13/01/2011

"Sabemos com segurança: quanto mais planejada a aula, mais os alunos aprendem. Pouquíssimos têm ou vocação ou tempo para inventar boas aulas."
Quem não admira um ator cujas improvisações fluem com espontaneidade? Ou um conferencista com ideias que borbulham ao sabor do momento e de sua inspiração? Assisti a uma conferência do Amyr Klink. No princípio, ele nem sabia bem o que iria dizer, mas, ao cabo de alguns minutos, as ideias magicamente se juntaram, compondo uma apresentação brilhante. Nossa cultura valoriza as artes da improvisação, seja no palco, seja nos repentistas do Nordeste, seja nas salas de aula. Genial é aquilo que brota da mente criativa, sem as peias do ensaio e da preparação exaustiva. Só que não é bem assim. A arte da improvisação é uma farsa. Os mais notáveis improvisadores são os que mais se preparam. Amyr Klink planeja detalhadamente as suas expedições e ensina isso a executivos. Será que a aparência de improvisação não seria parte da preparação e do charme?
Os cômicos e os repentistas improvisam sobre linhas que já praticaram. Como disse sua filha, para Fernanda Montenegro, "memorizar uma obra é um ato de loucura, uma luta bestial... é no cansaço e na repetição... que se atinge a tão cobiçada mestria". Marx levou dez anos burilando a forma literária de O Capital. Durante a guerra, De Gaulle falava pelo rádio para o povo francês. Poderia ler o discurso, quem iria saber? Mas não, era todo decorado, para parecer mais espontâneo. Há uma escola de pintura chinesa em que os quadros são pintados em poucos minutos. Mas, para isso, é preciso praticar por décadas a fio.
Na educação, é a mesma coisa. Richard Feynman, prêmio Nobel de Física, foi um dos homens mais versáteis e brilhantes do século XX. Em suas memórias, descreve o trabalho exaustivo requerido para preparar suas aulas e encontrar bons exemplos e exercícios. Para seu livro (Aula Nota 10), Doug Lemov observou metodicamente como agem os professores americanos mais eficazes do ensino básico. Concluiu que os mestres geniais preparam minuciosamente as suas aulas. Relatos de bons professores brasileiros mostram o mesmo. Esses exemplos contradizem uma seita pedagógica que prega um ensino cujas aulas são "criadas" pelos professores e vocifera contra os livros-texto, passo a passo, que escravizariam o mestre a um script pré-empacotado. O pior dos crimes são cursos que ensinam a usar os livros. Os inimigos prediletos dessa seita são os chamados "sistemas de ensino", operados pelos sinistros "apostiladores". Não obstante, pesquisas recentes indicam claramente que, nos municípios em que foram adotados tais sistemas, os alunos estão meio ano à frente dos que não os adotaram.

Pensemos bem, os comandantes de aviões Boeing fazem cursos para pilotar o Airbus (ou vice-versa) empregando os detalhadíssimos manuais da fábrica. Se pilotos experientes precisam aprender a manejar os novos equipamentos, por que os professores não teriam de aprender a usar os novos livros? Na verdade, sólida pesquisa mostra que os alunos aprendem mais quando os professores foram instruí¬dos nas artes de utilizar os livros adotados. De duas uma, ou a improvisação é a crença em uma teoria pedagógica totalmente equivocada, ou é a desculpa esfarrapada dos malandros. Sabemos com segurança: quanto mais planejada a aula, mais os alunos aprendem. E, para bem planejar, nada como usar as melhores práticas, acumuladas ao longo dos anos. Pouquíssimos têm ou vocação ou tempo para inventar boas aulas.
Vendo a questão de outro ângulo, a partir da Revolução Industrial, todo o processo produtivo se baseia na divisão de trabalho, para que cada etapa seja feita por quem melhor dominou as suas artes. No caso da educação, alguns são melhores para buscar as maneiras mais eficazes de ensinar, seja regra de três, concordância ou circuitos elétricos. Alguém saberá fazer as melhores ilustrações ou PowerPoints. Sendo difícil preparar provas que puxem pelo intelecto, e não pela decoreba, esse é trabalho para profissionais de testes. Ao contrário do que se pensa, tudo isso pode ser feito por outrem, sem engessar o ensino. Nesse caso, o que mediocriza o ensino são as perguntas improvisadas, que acabam por requerer apenas dotes de memória. Perguntas e exercícios bem concebidos, pelo contrário, podem dar asas à imaginação.
Em suma, quanto melhores e mais detalhados os materiais disponíveis, mais o professor pode se preparar para o momento da aula, ajudando a afastar o Brasil de um ensino catastrófico. E, no fundo, a aula é o elo mais nobre e crítico do processo de ensino.

Claudio de Moura Castro é economista.

Fernanda Cavalcanti

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Eleve-se!

Independente da sua crença, veja que belíssima música cantada por Fernanda Brum, à Maria, Mãe de Jesus.
Uma amiga indicou-me. E agora convido você para que juntos por meio da canção elevemos o nosso pensamento à Força Suprema, Deus, que nos deu a vida, e nos convida a uma elevação maior.




Fernanda Cavalcanti

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Este espaço também é seu. Mostre-se ao mundo!

A exemplo da Thayanne Angelim, de Fortaleza-CE. Quero fazer a você, leitor deste blog, portador de lúpus ou não. Que queira deixar sua marca, seu relato.  Ou  conheça alguma história de superação. Sinta-se a vontade para partilhar conosco. Já que todos nós precisamos constantemente de motivação. De exemplos de possibilidades em esferas muitas vezes consideradas impossíveis, como o convívio e até mesmo a cura de inúmeras doenças.
Vamos nos conhecer. Pesquisar as mais diversas áreas. Aprender mais e mais. Crescer, sobretudo, como pessoas. Mostrar ao mundo que é possível sim, conviver com o lúpus, e outros tipos de patologias e sermos muito felizes.

Este espaço também é seu. Mostre-se ao mundo!

Envie seu relato para: fefacavalcanti@hotmail.com
Fernanda Cavalcanti

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Relato de uma vencedora: Thayanne Angelim

Trago a você hoje, amigo leitor, o relato de diagnóstico do lúpus e superação, de nossa mais nova amiga Thayanne Angelim, lá de Fortaleza-CE.

“Bom, vou contar como tudo começou:
                Em Março de 2010 comecei a sentir umas dores nas articulações, depois meus pés inchando. Então, imaginava que fosse qualquer "besteirinha" e não me preocupei. Contudo passaram alguns dias, e o inchaço só aumentando. Fui ao médico, e lá diagnosticou que eu estava com reumatismo e anemia. O médico passou uns remédios e receitou bastante suco de beterraba. Só que não fiz o que ele disse... Continuei vivendo como se nada tivesse acontecendo. Certo dia fiz uma viagem, e nessa viagem eu cheguei ao destino com meus pés bastante inchados, perceptível a todo mundo. (E todo mundo percebia mesmo, não precisava mostrar). A minha família achou estranho, porém, fizeram como a mim, não se preocuparam. Os dias foram passando e eu comecei a sentir febre. Continuei com as dores citadas acima, e apareceram também: manchas no meu rosto e falta de apetite. E ai sim eu fui ao médico, e nada diagnosticavam. Passavam remédio na veia para passar a febre, mas no dia seguinte tudo de novo. Isso aconteceu em quatro hospitais. Quando foi no quinto hospital meu pai disse que se não tomassem nenhuma providência, iria falar com a diretoria geral, pois os médicos pareciam achar meu caso normal como se fosse uma simples gripe que passa com um remédio qualquer, e pode ir para casa. Daí apareceu um médico, que caiu do céu. Sentou-se e perguntou tudo que eu tinha: os sintomas e desde quando. Com minhas respostas, prescreveu em um papel que era suspeita de Lúpus, e depois disso fui internada, seguindo de um exame de sangue que chamamos de  FAN. Com dez dias chegou o resultado e foi confirmado que eu tinha Lúpus. Minha família ficou desesperada, já que nunca tinham ouvido falar sobre a doença. Mesmo assim, não me preocupei. Minha irmã pesquisou no Google sobre a doença e me mostrou. Fui transferida para outro hospital que fica na cidade onde eu moro, e lá passei vinte dias. Passei três dias em casa, tendo que em seguida voltar ao hospital, pois continuava do mesmo jeito. Mesmo tomando os medicamentos. Os médicos me levaram para UTI e disseram para minha família não ter esperança, já  que eu só teria horas de vida. E lá sim, foi aonde mais sofri. Fiquei contida (amarrada), pois queria fugir daquele lugar. Visitas chegavam e eu chorava; Pedia para ir embora, e claro não podia, enquanto não melhorasse. E com quatro dias na UTI minha família descobre que eu preciso de um reumatologista. Ligam para a médica (reumatologista) por volta da meia-noite, e a mesma liga para a UTI do hospital e manda os enfermeiros e médicos de plantão passar para mim a pulsoterapia (corticóide na veia), e daí foi quando melhorei... depois que comecei a tomar esse remédio na veia, fiquei solta, calma, conformada, bem melhor. E com dois dias saí da UTI e fui transferida pra outro hospital, onde passei apenas uma semana e tive alta. E graças a Deus nunca mais voltei! Hoje trabalho e estudo. Sou noiva e evangélica. Saio, vou ao cinema; tenho uma vida normal. Sou uma pessoa muuiiiiiiiiiiito feliz, até mesmo antes de descobrir a doença! Bom, espero que minha história sirva de testemunho. Mostrando que dá para viver normal com o lúpus. No começo é ruim. Mas depois percebemos o quanto podemos viver normal.
Espero que tenham gostado e que fiquem felizes com minha história. Ah! E se quiserem conversar comigo podem me adicionar no msn: thayanne_ángelim@hotmail.com.
Beijos a todos e que Deus abençoe, e nunca esqueçam o quanto Ele é fiel conosco! AMEM!”



Fernanda Cavalcanti